domingo, 6 de julho de 2014

Cores de Frida Kahlo

Blog da Editora do ReversaMagazine
Eu ainda estava na universidade, lá pelos anos oitenta, quando conheci Frida Kahlo. Conheci metaforicmente, claro, porque quando Frida morreu em 1954 eu ainda não era nascida. Logo me apaixonei por aquela figura transgressora, livre que viveu intensamente suas dores e seus amores. Sua história com Diego Rivera, o pintor mexicano, sua luta contra a doença que lhe devastava, sua intensa alegria - que pouco aparece em sua obra. Frida era mulher exuberante, com seus trajes típicos mexicanos que era inclusive uma forma de se posicionar politicamente. A maior parte da obra de Frida são os autorretratos: suas dores, frustrações, a tristeza por não ter tido filhos, suas raízes mexicanas, sua bissexualidade.



Frida, como se sabe, era bissexual e também em sua obra, aparece o amor entre mulheres. "Diego relatava como a esposa havia provocado e flertado com Georgia O'Keefe na galeria Stieglitz e descrevia sua teoria de  que 'as mulheres eram mais civilizadas que os homens porque os homens eram sexualmente mais simples'. O órgão sexual masculino limitava-se a um único lugar, ao passo que o das mulheres, por outro lado, 'espalhava-se pelo corpo inteiro, portanto, duas mulheres juntas teriam uma experiência muito mais extraordinária'." (Trecho do livro Frida, A Biografia de Haiden Herrera, p. 243. 2011).

Imagem: Google
Frida Kahlo nasceu em Coyoacán, uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México, no dia 07 de julho de 1907 e morreu em 13 de julho de 1954, aos 47 anos.
Se você ainda não conhece a história - ou uma das tantas histórias contadas sobre Frida Kahlo, vale a pena assistir o vídeo abaixo.
Frida vive! Viva Frida Kahlo!