Antes de tudo, feliz ano novo! O final do semestre passado foi corrido, intenso e tenso - depois eu conto - por isso, somente agora estou retornando ao blog.
E para começar o ano, postamos a chamada para a I Semana Nordestina da Visibilidade Trans.
O texto é de Benedito Medrado.
Neste domingo, tem início a I Semana Nordestina da Visibilidade Trans, promovida pela Amotrans, com apoio do Núcleo de Pesquisas em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE)
Essa semana foi escolhida por incluir o dia 29 de janeiro, que é considerado o dia Nacional de Visibilidade Trans. A institucionalização desta data teve por objetivo ressaltar a importância da diversidade e respeito em relação às Pessoas Trans, expressão que inclui transexuais e transgêneros, pessoas transexuais, travestis, transgêneros, crossdressers, MTF, FTM e outras autodenominações existentes no Brasil.
Como tudo começou
O Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) do Ministério da Saúde lançou em 29 de janeiro de 2004, no Congresso Nacional, a primeira campanha de prevenção voltada para travestis e transexuais. Esta campanha, intitulada “Travesti e Respeito” “foi centrada no reforço a atitudes de respeito e de inclusão social deste segmento da população, que se torna muito vulnerável ao vírus da aids pelo preconceito e violência”, conforme argumento oficial da campanha.
A campanha foi elaborada por lideranças do movimento organizado de travestis e transgêneros, em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids, e teve quatro alvos a atingir: escolas, serviços de saúde, comunidade e clientes das travestis profissionais do sexo. O tema da campanha é: “Travesti e respeito: já está na hora dos dois serem vistos juntos". Em casa. Na boate. Na escola. No trabalho. Na vida”. O slogan foi reproduzido em cartazes e folders com fotos das 27 travestis que participaram da elaboração da campanha.
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